0
Privilegiados, alunos são “pescados” nas faculdades
Palestras com diretores e gerentes, provas na própria faculdade, regalias na hora de passar pelo processo seletivo.
Esses são alguns dos mimos que as grandes empresas oferecem ao recrutar estagiários nas universidades de ponta do país, mirando o perfil do estudante.
Esse foi o caso de Fernando Souza, hoje na Procter&Gamble.; O estudante de marketing assistiu a uma palestra na universidade em que estuda e lá mesmo fez a primeira prova.”Achei inteligente a empresa ir até a faculdade. O estudante que procura por um estágio se sente mais seguro”, aponta.
Essa confiança do estudante é um dos pontos principais do programa, segundo Carlos Relvas, diretor de recursos humanos da companhia. “Atuamos fortemente em sete universidades, pois contamos com um time de ex-alunos que trabalham aqui. Mas também há busca em outras escolas.”
Outro que conseguiu começar o processo seletivo na própria faculdade foi Tiago Moreira, estagiário de economia da Johnson&Johnson.; “A empresa sabe quais escolas preparam melhor os alunos”, justifica.
Discriminação
O sistema de busca de talentos “in loco” não quer dizer, contudo, que universitários de escolas que não desfrutam de tanto prestígio sejam preteridos. “Focamos no desempenho do aluno, não da universidade”, argumenta Carlos Relvas.
A estudante de comunicação Bruna Santalucia, estagiária das Tintas Coral, diz acreditar que foi por seu mérito –e não pela grife da faculdade– que conquistou a vaga. “Para estar aqui, tem que ter foco, ser objetivo. Isso vai do seu esforço.”
Para a diretora de RH das Tintas Coral, Raquel Fleury, o processo seletivo é igual para todos. Afirma, porém, que o estudante deve ser realista em relação ao que o mercado pede. “Hoje, quem não fala inglês não consegue prosseguir nos processos. É um pré-requisito. Não interessa onde estuda.”
Segundo Alessandra Costa, responsável pela área de recursos humanos da Johnson& Johnson, o diferencial é ter conhecimento da companhia.
“Assim, é maior a chance de fazer a melhor escolha sobre onde trabalhar. Isso trará benefícios para a empresa”, explica.
Esses são alguns dos mimos que as grandes empresas oferecem ao recrutar estagiários nas universidades de ponta do país, mirando o perfil do estudante.
Esse foi o caso de Fernando Souza, hoje na Procter&Gamble.; O estudante de marketing assistiu a uma palestra na universidade em que estuda e lá mesmo fez a primeira prova.”Achei inteligente a empresa ir até a faculdade. O estudante que procura por um estágio se sente mais seguro”, aponta.
Essa confiança do estudante é um dos pontos principais do programa, segundo Carlos Relvas, diretor de recursos humanos da companhia. “Atuamos fortemente em sete universidades, pois contamos com um time de ex-alunos que trabalham aqui. Mas também há busca em outras escolas.”
Outro que conseguiu começar o processo seletivo na própria faculdade foi Tiago Moreira, estagiário de economia da Johnson&Johnson.; “A empresa sabe quais escolas preparam melhor os alunos”, justifica.
Discriminação
O sistema de busca de talentos “in loco” não quer dizer, contudo, que universitários de escolas que não desfrutam de tanto prestígio sejam preteridos. “Focamos no desempenho do aluno, não da universidade”, argumenta Carlos Relvas.
A estudante de comunicação Bruna Santalucia, estagiária das Tintas Coral, diz acreditar que foi por seu mérito –e não pela grife da faculdade– que conquistou a vaga. “Para estar aqui, tem que ter foco, ser objetivo. Isso vai do seu esforço.”
Para a diretora de RH das Tintas Coral, Raquel Fleury, o processo seletivo é igual para todos. Afirma, porém, que o estudante deve ser realista em relação ao que o mercado pede. “Hoje, quem não fala inglês não consegue prosseguir nos processos. É um pré-requisito. Não interessa onde estuda.”
Segundo Alessandra Costa, responsável pela área de recursos humanos da Johnson& Johnson, o diferencial é ter conhecimento da companhia.
“Assim, é maior a chance de fazer a melhor escolha sobre onde trabalhar. Isso trará benefícios para a empresa”, explica.
Fonte: www.folha.com.br
934 total de vistas, 0 hoje