Ao concluir a faculdade o próximo desafio do formando é conseguir o primeiro emprego. Mas esta tarefa pode se mostrar hercúlea. Primeiro, porque o mercado de trabalho está saturado com novos profissionais que se formam todo ano, além daqueles que já estavam desempregados anteriormente. Um segundo fator, que torna injusta a disputa dos recém formados, é a exigência de experiência anterior que as empresas impõe. Esta disputa geralmente leva muitas pessoas a serem obrigadas a trabalhar em outras áreas que não aquela diretamente relacionada com seu curso de formação. Profissionais com experiência que, por qualquer motivo, precisam ser realocados no mercado de trabalho também enfrentam dificuldades. Seja pelo nível salarial conquistado anteriormente, seja pela idade atingida. A verdade é que muitas empresas trocam seus funcionários mais antigos com altos salários por novos funcionários com salários bem abaixo.
Mas, nem tudo é desespero nesta batalha selvagem por um novo emprego. Muitos profissionais conseguem um bom emprego. O problema é o salário inicial oferecido. Existem novas empresas, muitas delas com capital internacional e padrões salariais elevados; o problema é a instabilidade no emprego. Variações da economia podem levar uma fábrica de automóveis a encerrar suas atividades, por exemplo. Num dia você tem um bom emprego, assume compromissos financeiros e, no dia seguinte, seu departamento foi extinto, sua empresa fechou. Falta segurança, falta estabilidade.
Não há a verdade absoluta que um profissional não consegue se posicionar no mercado de trabalho com um bom salário. Provavelmente todos conhecem alguém que está bem sucedido em sua profissão. Mas quantos conseguem este feito? Quantos profissionais capazes estão fora desta minoria privilegiada? Então, não há opções que conciliem segurança e bons rendimentos para uma fatia maior de profissionais? Não se desespere, pois há uma alternativa fora da iniciativa privada.
A solução
Existe uma “empresa” no mercado que está constantemente contratando. E contrata com salários condizentes. Uma empresa que não é tão sensível a variações de mercado. Uma empresa que não exige experiência anterior no cargo. Uma empresa que não o discrimina por ser mulher ou homem, com boa aparência ou não, por ser jovem demais ou velho demais para o cargo. Uma empresa que considera apenas sua capacidade ao enfrentar os demais concorrentes na disputa pelo cargo. Uma empresa que quer os melhores trabalhando em sua equipe… Esta empresa é a Administração Pública.
Para efeito de preparação os concursos públicos são divididos em concursos de 2º grau e 3º grau. Os concursos de 3º grau são subdivididos em:
Tomada a decisão de prestar um concurso, qual o primeiro passo? Quando começar a preparação? Que concurso escolher? Quantos concursos prestar? A disputa, a evolução de exigência, só o melhor? Um erro comum cometido por candidatos é estudar sozinho sem orientação, e a orientação adequada está nos cursinhos formados por profissionais especializados nestas disputas de vagas..
A orientação
O uso de um material didático único para todos os alunos é um equívoco que muitos cursos cometem. Primeiro, porque, infelizmente, nenhum concurso público indica a bibliografia a ser adotada pela banca examinadora em seu edital. Desta forma, ao escolher um determinado conjunto de apostilas, estamos restringindo as fontes de consulta dos alunos. Além do mais, ao utilizar um material comum para todos os alunos, não é respeitada a individualidade e diversidade da formação dos alunos. Assim, por exemplo, um bacharel em Direito pode pensar que as apostilas de direito apresentadas são muito superficiais, pois possui livros mais adequados para seu atual estágio de preparação, mas pode acreditar que a apostila de Estatística do mesmo conjunto tem linguagem técnica demais e talvez necessite de um material mais direcionado para quem nunca teve contato com disciplinas exatas. Assim qual é a solução? Adotar materiais diversos específicos para cada perfil de aluno. Mas, como seguir o andamento do curso? O curso preparatório é baseado nos tópicos do programa oficial do edital do concurso. Desta feita as aulas baseiam-se em assuntos e não em apostilas. Por exemplo: numa determinada aula o tema será a Obrigação tributária. Um aluno acompanhará a aula tendo lido uma apostila feita para pessoas que nunca viram direito, sem palavras difíceis, típicas das publicações de direito. Na verdade os candidatos passam por diferentes estágios em sua preparação, iniciando por apostilas gerais e superficiais, evoluindo para textos mais aprofundados e, finalmente, livros mais específicos sobre a matéria.