Emprego e carreira para médicos.
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O programa do governo federal Médicos pelo Brasil, antigo mais médicos, deve disponibilizar mais de 18 mil vagas para médicos que se cadastrarem. Desse total, 13 mil serão destinados a cidades com dificuldade de acesso médico como comunidades ribeirinhas e reservas indígenas.
Segundo o plano de carreira, os profissionais podem ganhar até R$ 21 mil no primeiro ano de atuação com a promessa de receber até R$ 31 mil ao longo do tempo.
O Médicos pelo Brasil ainda prevê formação em medicina da família e salários mais atraentes aos profissionais que optarem pelas regiões tratadas como prioridade pelo programa.
Para a função de médico da família, o governo selecionará médicos com registro no CFM (Conselho Federal de Medicina) por meio de prova escrita. Os selecionados serão alocados e precisarão se especializar em Medicina de Família. Os médicos receberão uma bolsa formação de R$ 12 mil mensais líquidos, gratificação de R$ 3.000 a quem for trabalhar em locais remotos e R$ 6.000 adicionais para quem se fixar nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) ou em regiões ribeirinhas e fluviais
A contratação será feita no âmbito Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps), criada pela MP assinada nesta quinta. A entrada dos médicos no programa acontecerá por processo seletivo, coordenado pela agência.
Principais mudanças no novo programa
- Processo seletivo: antes, os profissionais se inscreviam pela internet. Agora, haverá um processo seletivo com critérios técnicos, não será apenas uma inscrição. Só podem participar médicos com registro em Conselho Regional de Medicina.
- Formação: os profissionais inscritos precisarão obrigatoriamente passar por uma formação de dois anos em Medicina de Família e Comunidade. Só depois disso haverá contratação. Antes, a exigência de especialidade não existia.
- Curso: para concluírem a especialização, os profissionais de medicina precisarão apresentar, como Trabalho de Conclusão de Curso, uma análise da saúde local no lugar onde estão atuando. A ideia do Ministério da Saúde é que sejam feitos planos de avaliação e ação em todos os locais em que esses profissionais atuarão.
- Contratação: será feita só após a obtenção do certificado de especialista em Medicina de Família e Comunidade, e no regime CLT. Antes, era paga apenas uma bolsa, sem vínculo empregatício, e por tempo determinado.