Investimento de R$ 450 milhões abre mais de 150 vagas de emprego em Mato Grosso.
Usina de etanol de milho em Lucas do Rio Verde – Mato Grosso.
Com a presença do presidente Michel Temer, inaugurou nesta sexta-feira, 11 de agosto, em Lucas do Rio Verde (a 354 km de Cuiabá, a 1ª usina de etanol totalmente a base milho do Brasil. A empresa FS Bioenergia é a pioneira no país na produção do combustível derivado do grão, que é um dos carros-chefes do agronegócio de Mato Grosso, que na safra atual produziu mais 29 milhões de toneladas, segundo estimativa do Imea – Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária. O investimento da sociedade de empresários formada por uma empresa norte-americana, a Summit Agricultural Group, e a Mato-grossense Fiagril, é de R$ 450 milhões e abriu cerca de 150 vagas de empregos diretos, levando mais renda e arrecadação à região.
A Usina produzirá etanal anidro e hidratado, além de outros derivados do milho como o DDGs (sigla em inglês para Dried Distilles Grains eith Solubles), que é uma alternativa nutricional utilizada na alimentação de animais, devido ao seu alto teor de energia, e óleo de milho. Além destes, a energia excedente produzida pela fábrica será exportada para o Sistema Interligado Nacional (SIN), gerando o equivalente a 16 megawatt-hora (MWh), dos quais 50% serão para uso próprio e o restante para exportação.
Mas, o foco principal da usina é a geração de etanol de milho. A planta tem previsão de iniciar o funcionamento em setembro e nos primeiros 4 meses vai fabricar cerca de 80 milhões de litros do combustível e a capacidade é de produzir 240 milhões no período de 1 ano, segundo o presidente da empresa, Henrique Ubrig. Para alcançar esta produção, a usina processará 50 mil toneladas de milho por mês, chegando ao total de 600 mil toneladas por ano. Toda esta produção terá foco no mercado interno, primeiramente, escoando este produto para as regiões Centro-Oeste e Norte do país.
O investimento trás para cidade de Lucas do Rio Verde e região mais geração de emprego, renda e arrecadação, e para o produtor fica a valorização do produto no mercado local, que conta agora com mais um consumir do cereal produzido em Mato Grosso, podendo ser pioneiro de muitos que ainda virão. Além dos empregos diretos, essas vagas podem dobrar como criação de oportunidades de trabalho indireto.
Com informações do Jornal A Gazeta